Sandro Da Cruz

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Nasceu no dia 20 de março de 1968 em São Borja, Sete Povos das Reduções Jesuíticas do Rio Grande do Sul. Na infância, as brincadeiras com “gado de osso”, pandorgas, coleções de insetos, “fletes” (cavalos) de taquara e a descoberta do lápis de cor, giz de cera a têmpera... Após a morte dos pais, foi levado para Uruguaiana onde aconteceu o encontro com a Arte, em 1975. Com a residência de seus familiares anexa ao salão de Artes da Califórnia da Canção Nativa, passava horas observando as obras, até ser expulso do local ao ser flagrado tocando uma escultura. A partir desse episódio passou a desenhar sobre qualquer pedaço de papel que encontrasse, até mesmo em paredes. Quando os familiares perceberam que o desenho se repetia (a reprodução de uma escultura) foi levado para conhecer o autor da Obra, o Artista Acário Carvalho que o presenteou com algumas folhas de Canson e Cryons. Em seu primeiro ano no Instituto Romaguera Corrêa, a professora Maria de Lourdes Prestes Ferreto percebeu que o menino já era alfabetizado. Permitiu então que ocupasse algumas tardes colorindo desenhos. Na adolescência, incentivado pelo amigo escritor Alci Soares Tubino ingressou no Clube das Artes do Centro Cultural Pedro Marini. Nesta fase realizou fez inúmeros retratos de pessoas comuns, que encontrava pelas ruas. Em 1985, junto com o Artista Plástico e Designer Paulo Azevedo venceu o concurso para a confecção do Cenário do Palco da 15ª Califórnia da Canção Nativa do RS. Afastou-se do desenho e da pintura por um longo período, retornando em 2006 quando participou da 19ª edição do Salão Jovem Artista, selecionado para a Etapa Caxias do Sul com a Obra “Ilusões perdidas”.

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Retrato de André Castilhos e Nilza - Grafite sobre Canson